Novo sistema de pedágio rodoviário coloca em alerta o transporte de grãos

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A associação dos transportadores alertou para o risco de um “colapso do frete” depois de a Agência Nacional dos Transportes Nacionais (ANTT) ter alterado as regras do sistema de pagamentos para camiões que transportam milhões de toneladas de produtos agrícolas e industriais, segundo o anúncio feito quinta-feira. (9). .

A introdução de etiquetas eletrônicas como única forma de pagamento aceita ocorre no momento em que o Brasil começa a colher uma safra abundante de soja de cerca de 170 milhões de toneladas, disse Carley Welter, diretor executivo da Associação Nacional dos Transportadores de Carga (ANATC).

2,2 Milhões de registros

A associação, cujos membros incluem 2,2 milhões de camionistas registados, disse que as empresas de etiquetagem não têm conseguido satisfazer a elevada procura.

Num dia desta semana, Welter estimou que cerca de 50 mil caminhoneiros foram afetados.

“Sem tempo de adaptação, milhares de caminhoneiros e transportadores ficam sem outras opções, enfrentando problemas administrativos que podem resultar em multas de até 3 mil reais por veículo, uma para cada viagem”, disse outro diretor.

A associação de transportes NTC&Logística saudou a introdução de um novo esquema de pagamento para agilizar o fluxo de caminhões nas praças de pedágio. Seus integrantes não relataram problemas relacionados às etiquetas, também chamadas de etiquetas eletrônicas, segundo Gil Menezes, assessor jurídico do grupo, que explicou que são eles os gestores dos navios os responsáveis ​​por fornecê-las e que todos tiveram tempo de se adaptar .

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“Acredito que seja bom, porque agiliza o pagamento”, disse ele, sugerindo que a etiqueta ajudará no fluxo nos pontos de pagamento.

Ele acrescentou que, até 31 de janeiro, os caminhoneiros terão a opção de utilizar, sem etiqueta, cartão de crédito, que poderá ser utilizado até o fim do saldo.

“Os títulos são os mesmos, nada mudou. Não me chegou nada diferente (em termos de necessidades dos passageiros) do que tivemos durante toda a minha vida”, disse.

A ANTT não respondeu aos pedidos de comentários.

A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), que representa empresas como Cargill e Bunge, afirma que os caminhões são muito importantes para entregar os grãos ao porto.

Sérgio Mendes, diretor-geral da organização, disse: “Se pretendemos exportar cerca de 180 milhões de toneladas de grãos, isso envolverá 5,1 milhões de viagens de caminhão.

A conta da Anec contempla as exportações de soja, farelo de soja e milho até 2025, entre outros produtos.

“Qualquer problema com os caminhões resultará em prejuízos ao agricultor, ao exportador e à balança comercial”.

A ANATC representa 32 empresas transportadoras de cargas agrícolas, transportando um total de 150 milhões de toneladas de cargas, principalmente soja, milho, algodão, fertilizantes, farelo de soja, calcário, caroço de algodão e gordura.

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