Azul dispara 10% após novo acordo de câmbio aumentar receita

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Em acordo no início do mês, Azul confirmou o desempenho de suas operações

A Azul anunciou nesta segunda-feira (28) um ​​acordo com credores para obtenção de capital adicional, que faz parte de uma reestruturação que visa aliviar as preocupações dos investidores com sua saúde financeira.

Liderança de mercado aéreo

A empresa, que divide a liderança no mercado aéreo brasileiro com a Latam e a Gol, conseguiu evitar a falência, crise que afetou diversas empresas latino-americanas durante a pandemia, incluindo e seus principais concorrentes.

O novo capital foi uma exigência do recente acordo assinado com os inquilinos mais baixos, que permitiu à Azul cortar cerca de US$ 550 milhões (R$ 3,1 bilhões) em troca de 20% do capital da empresa. Analistas apontam que esse movimento foi importante para estabilizar a situação financeira da empresa.

A notícia animou o mercado. A partir das 11h30, as ações AZUL3 subiam quase 10%, a R$ 3,10. No ano, a empresa arrecada queda de 65%.

Para remover o cordão do pescoço

Pelo acordo com os detentores de títulos, a Azul receberá US$ 150 milhões (R$ 855 milhões) nesta semana e outros US$ 250 milhões (R$ 1,4 bilhão) até o final do ano, totalizando US$ 400 milhões (R$ 2,3 bilhões) que a empresa havia recebido. para pesquisar. O pacote pode ser ampliado em mais US$ 100 milhões (R$ 570 milhões), além de uma possível conversão de empréstimo em capital de US$ 800 milhões (R$ 4,6 bilhões), caso a Azul consiga melhorar seu fluxo de caixa e reduzir custos em aproximadamente US$ 100 milhões. milhões (R570 milhões) por ano.

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“Esse negócio é bom porque permitirá que a Azul encolha mais rapidamente”, disse o CEO da empresa, John Rodgerson. “Agora temos esta opção e estou muito confiante de que a aceitaremos”, acrescentou.

Rodgerson explicou que o plano de corte de custos inclui novas negociações com empregadores e fabricantes como Embraer, Airbus, GE e Pratt & Whitney, da RTX. Ele também reconheceu que as medidas significaram redução de renda, mas minimizou as consequências. “Claro que haverá diluição, mas a empresa ficará mais forte. É melhor ter uma fatia pequena de um bolo maior”, afirmou.

O comunicado da Azul também anunciou um acordo para melhorar o fluxo de caixa em 150 milhões de dólares (R855 milhões), reduzindo certas obrigações para inquilinos e incorporadores durante os próximos 18 meses.

Na semana passada, fontes ouvidas pela Reuters já tinham indicado que a Azul estava perto de fechar um acordo para angariar cerca de 400 mil milhões de novos fundos de dívida.

 

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