A importância da conscientização sobre o câncer de pele

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câncer de pele

O câncer de pele não melanoma é o tipo de câncer mais comum no Brasil, representando cerca de 30% das mortes relacionadas ao câncer no país. Apesar dos muitos casos, esta doença ainda não recebe a atenção necessária por parte da população, talvez por estar muitas vezes associada à possibilidade de tratamento. Porém, essa visão pode levar a um perigoso relaxamento na tomada de medidas preventivas e no cuidado com a saúde da pele.

O INCA (Instituto Nacional do Câncer) estima que no ano passado foram diagnosticadas mais de 225 mil pessoas com câncer de pele não melanoma entre os brasileiros, número que deve ser cuidado, principalmente considerando que grande parte desses incidentes poderiam ter sido evitados com simples proteção e conscientização. ações.

Duas faces do mesmo problema

O câncer de pele não melanoma é o mais comum e, felizmente, tem alto índice de cura. Mas isso reduz sua importância. Casos como o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular, se ignorados, podem invadir e causar sérios problemas.

Por outro lado, o melanoma, embora represente apenas cerca de 3% das pessoas com cancro de pele, é muito agressivo e responsável por muitas doenças causadas por esta doença. Isto realça a necessidade de maior vigilância e educação sobre factores de risco e sinais de alerta.

A exposição ao sol sem proteção, sem dúvidas, é a maior vilã para a pele, e não difere do desenvolvimento do câncer.

Fatores genéticos, como pele, olhos e cabelos claros, também aumentam o risco. E, neste caso, é importante ressaltar o papel da educação: muitas pessoas desconhecem os perigos da exposição ao sol e a importância de proteger a pele desde a infância.

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A prevenção não envolve apenas o uso de protetor solar, é uma mudança cultural na forma como encaramos os cuidados com a pele. Evitar tomar sol nos horários de pico (entre 10h e 16h), usar roupas adequadas e consultar sempre um dermatologista são ações simples que podem salvar vidas.

Além disso, os sinais de alerta não podem ser ignorados. Manchas que mudam de forma, cor ou tamanho, lesões que não cicatrizam e manchas em locais incomuns, como palmas das mãos e pés, precisam ser verificadas imediatamente.

Responsabilidade compartilhada

Combater o cancro da pele não é apenas uma responsabilidade individual, mas também uma responsabilidade colectiva. Campanhas educativas, políticas públicas que impeçam o acesso a métodos nocivos, como camas de bronzeamento artificial, e promovam discussões sobre cuidados com a pele devem ser priorizadas no sistema de saúde brasileiro.

O câncer de pele, sim, tem cura na maioria dos casos, mas não podemos permitir que esta informação leve à negligência. A alta prevalência desta doença e as dificuldades no tratamento de casos avançados mostram que a prevenção deve estar no centro das discussões de saúde pública no Brasil.

Num país com muita luz solar, cuidar da pele não é apenas uma questão de beleza, mas um ato de respeito pela própria vida. É hora de colocar a conscientização sobre o câncer de pele na agenda nacional e confirmar que, quando o assunto é saúde, a prevenção é sempre o melhor caminho.

 

 

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